dia 02 . . a caminho de Vukovar
7 de Agosto
Zagreb > > Slavonski Brod > > Nasice > > Dakovo > > Vodinci > > Vukovar > > Ilok > > Vukovar
A primeira experiência no interior do país. Direcção oeste, assim como quem se dirige para a Bósnia ou Sérvia. Uma viagem em contra mão com o turismo de massas. Percorremos estradas simples entre casas quase iguais, muitas delas em tijolo. Por opção. Entre as casas e a estrada há um imenso jardim. Como um fosso relvado. Os croatas são cuidadosos e zelosos. Em Zagreb não havia lixo nas ruas. Estes relvados junto à estrada eram cuidados pelos habitantes, apesar de parecerem públicos. Em Nasice paramos para visitar um supermercado e almoçar em bancos de jardim. O início da rendição à ozujsko e da colecção de caricas e rótulos. Começou a chover.
A chuva acompanhou-nos timidamente até Vukovar. Num seu descanço visitamos Dakovo. Uma pequena cidade cheia de vida e esplanadas a ocupar o centro das ruas pedonais. Até aqui, e contando com as daqui, contariamos (se assim o tivesssemos feito) mais de 30 gelatarias. Optamos por uma igreja com frescos a cantar à capela o pecado e as virtudes. Pouco depois paravamos algures próximo de Vodicini para visita a cemitério. Acabamos a brincar em parque infantil perante a indiferença de três crianças habituadas à estranha proximidade. Uma igreja, um parque, um campo de futebol e um cemitério.
À chegada de Vukovar a chuva vincou a sua presença. Uma cidade com as marcas da guerra nas paredes e nos rostos que tentam não pensar nisso. O hotel parecia ter sido baleado no dia anterior. A sua localização sobre o Danúbio, com vista para a Sérvia, acentuou a nossa escolha. Antes de jantar fomos até Ilok. O extremo da Croácia já com a Bósnia e a Sérvia ao alcance da voz. Em Ilok vimos pessoas assim que terminou a eucaristia, numa igreja com vista para o rio. Baleada.
Regressamos a Vukovar. Chuva intensa atirou-nos para um excelente restaurante à beira rio onde pedimos "river fish". A especialidade da casa. Experimentamos, estranhamente surpreendidos, algo muitas vezes experimentados nos dias seguintes. A simpatia dos croatas. E a comida para dez e pivos a anteceder a experiência de slivovica (old plum croacia brandy). No dia seguinte compraríamos slivovica caseira. Acabamos a noite no hall do hotel Dunav a planear um ataque terrorista além da visita à cidade de Vukovar no dia seguinte.
Em Dakovo, entre montras e locais.
Visitamos alguns cemitérios. Este foi na zona de Slavonski Brod. São negros e desordenados. Alguns sem protecção na berma da estrada, outros, como em Ilok, espalhados pela encosta dos montes. Os croatas colocam os nomes dos familiares vivos, e mesmo as suas fotos, quando fazem a pedra para sepultar um ente querido. Fica só a faltar a data da morte. E a morte.
Um parque infantil junto ao cemitério como enorme parque de diversão dos miúdos. Indiferentes aos estranhos.
Em toda a Croácia encontramos cilindros de betão cobertos de papéis publicitários ou com informação. Alguns de necrologia. São fofos ao toque. Este em Dakovo.
Zagreb > > Slavonski Brod > > Nasice > > Dakovo > > Vodinci > > Vukovar > > Ilok > > Vukovar
A primeira experiência no interior do país. Direcção oeste, assim como quem se dirige para a Bósnia ou Sérvia. Uma viagem em contra mão com o turismo de massas. Percorremos estradas simples entre casas quase iguais, muitas delas em tijolo. Por opção. Entre as casas e a estrada há um imenso jardim. Como um fosso relvado. Os croatas são cuidadosos e zelosos. Em Zagreb não havia lixo nas ruas. Estes relvados junto à estrada eram cuidados pelos habitantes, apesar de parecerem públicos. Em Nasice paramos para visitar um supermercado e almoçar em bancos de jardim. O início da rendição à ozujsko e da colecção de caricas e rótulos. Começou a chover.
A chuva acompanhou-nos timidamente até Vukovar. Num seu descanço visitamos Dakovo. Uma pequena cidade cheia de vida e esplanadas a ocupar o centro das ruas pedonais. Até aqui, e contando com as daqui, contariamos (se assim o tivesssemos feito) mais de 30 gelatarias. Optamos por uma igreja com frescos a cantar à capela o pecado e as virtudes. Pouco depois paravamos algures próximo de Vodicini para visita a cemitério. Acabamos a brincar em parque infantil perante a indiferença de três crianças habituadas à estranha proximidade. Uma igreja, um parque, um campo de futebol e um cemitério.
À chegada de Vukovar a chuva vincou a sua presença. Uma cidade com as marcas da guerra nas paredes e nos rostos que tentam não pensar nisso. O hotel parecia ter sido baleado no dia anterior. A sua localização sobre o Danúbio, com vista para a Sérvia, acentuou a nossa escolha. Antes de jantar fomos até Ilok. O extremo da Croácia já com a Bósnia e a Sérvia ao alcance da voz. Em Ilok vimos pessoas assim que terminou a eucaristia, numa igreja com vista para o rio. Baleada.
Regressamos a Vukovar. Chuva intensa atirou-nos para um excelente restaurante à beira rio onde pedimos "river fish". A especialidade da casa. Experimentamos, estranhamente surpreendidos, algo muitas vezes experimentados nos dias seguintes. A simpatia dos croatas. E a comida para dez e pivos a anteceder a experiência de slivovica (old plum croacia brandy). No dia seguinte compraríamos slivovica caseira. Acabamos a noite no hall do hotel Dunav a planear um ataque terrorista além da visita à cidade de Vukovar no dia seguinte.
Em Dakovo, entre montras e locais.
Visitamos alguns cemitérios. Este foi na zona de Slavonski Brod. São negros e desordenados. Alguns sem protecção na berma da estrada, outros, como em Ilok, espalhados pela encosta dos montes. Os croatas colocam os nomes dos familiares vivos, e mesmo as suas fotos, quando fazem a pedra para sepultar um ente querido. Fica só a faltar a data da morte. E a morte.
Um parque infantil junto ao cemitério como enorme parque de diversão dos miúdos. Indiferentes aos estranhos.
Em toda a Croácia encontramos cilindros de betão cobertos de papéis publicitários ou com informação. Alguns de necrologia. São fofos ao toque. Este em Dakovo.
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