24/10/2006



Inicialmente como uma provação privada (entre companheiros de viagem) depois como piada experimental. Termina como longo exercício que conquista o mérito de ajudar a reter os nomes e os percursos.
As viagens são insubstituíveis. Mesmo por outras ao mesmo local. Oportunidades. Colocamos na nossa agenda uma cruz vermelha nos destinos já visitados e um visto azul diante daqueles que pretendemos regressar. Os apontamentos ilegíveis que colocamos na linha das notas são os pequenos pormenores que jamais esqueceremos.
Talvez volte à Croácia. Claro. Como voltarei a Berlim, Barcelona e Paris. Estranho como Paris parece sempre mais próximo que tudo o resto.

A primeira palavra que procuramos na Croácia foi pivo. A mais importante hvala. "Dans un pays sauvage..."

Segue-se, ainda a cinza na agenda, Suécia, Amesterdão, Tóquio e permanece o Chile.
(actualizar um blog pode ser chato)

22/10/2006

banda sonora [03]

mestre Andrew Bird
banda sonora [02]

Arthur H - Est ce que tu aimes (nous irons vivre livre dans un pays sauvage...)
banda sonora [01] música local

Colonia - Tako Sexy

19/10/2006

. . outro ponto de vista [04]

> > olhà fruta e os legumes!

um pouco por todo o lado. Os mercados estão instalados no centro das cidades, em redor de muralhas, às portas de monumentos, no meio de um parque de estacionamento, na berma das estradas. Fomos experimentando.
















17/10/2006

. . outro ponto de vista [03]

> > Oh Pedro!

Cortar o cabelo em Vukovar. Conheces alguém que o tenha feito?
O nosso Barradas deixou de gorjeta mais do que aquilo que custou o corte. Para orientarmos a senhora apenas uma palavra: "modern". "Yes, yes" concordou sorrindo. O Pedro sentado a olhar-se para o espelho atirou no seu mais que perfeito inglês "not too modern, please".
Estavamos como que acampados no pequeno espaço. A loira croata desfez-se em tesouradas e gargalhadas. Parecia que nos entendiamos.
Um pouco mais curto aqui, junto à orelha, por favor.









12/10/2006

. . outro ponto de vista [02]

> > céu croata

(sem photoshop)




















(três meses depois da partida reunião para troca de fotografias.
2060 fotos arquivadas no meu computador)


04/10/2006

. . outro ponto de vista [01]

> > camas

quartos de uma noite. ou um pouco mais.
(falta Zagreb. Voltarei pela foto)


vukovar


sisak


pazin


crikvenica


zadar


kastel stari


korcula


dubrovnik

25/09/2006

dia 15 . . regresso (à praça Tomislavov)

20 de Agosto

Antes do voo, ainda tempo para manhã de domingo na praça Tomislavov e uns pivos no aeroporto.

Queimar as últimas kunas. Dia de regresso.


praça Tomislavov


Os tramways de Zagreb


ozujsko no aeroporto


3198,5 kms na Croácia


alguns posts nos próximos dias com imagens não publicadas no desfilar dos dias

dia 14 . . regresso a Zagreb

19 de Agosto

Ainda a tempo de jantar em Zagreb?


Era o dia complicado. 590 kms de carro para jantar em Zagreb e sossegar antes da viagem do dia seguinte para Lisboa. Podiamos ter optado por outras soluções. A passagem pela Bósnia teria poupado esta longa viagem. Mas o aluguer do carro tinha algumas limitações. Está pois na minha agenda voltar a Dubrovnik e seguir depois para Mostar e Sarajevo, Seguindo até Vukovar rumo à Hungria.

Última alvorada em Dubrovnik às 9. Pequeno almoço e seguir rumo a Split por estrada panorâmica e lenta.
Há uma obrigatória passagem pela Bósnia que acaba por ser pitoresca. Para ligação de Dubrovnik ao resto da Croácia, sem recorrer a barcos, é necessário passar por território bósnio. Tempo para fotografias e procurar diferenças em 10 minutos sem sair do carro.
Almoço algures na região de Pisak (?) e compras na berma da estrada. Medovikca caseira, figos e a oferta de uma melancia que acabou por viajar até Portugal. Deliciosa. E um gesto terno e agradecido de um croata ali acampado com os seus gatos.
Confusão na autoestrada, horas de engarrafamento, síndrome das A1, e chegada a Zagreb num desacerto de vias que nos levou para jantar passava das 22h.
Zagreb, quase despida de turistas, ficou por conhecer como deve ser. Ficamos num bar até fechar a beber cocktails detestáveis e amostras de whiskeys.


a caminho de Split


bem-vindos à Bósnia. Até à próxima.



Gato branco. Entre melancias e outras frutas. Algumas já destiladas.



dia de supertaça em Portugal.



De volta a Zagreb e aos seus tramways



Tentar os croatas com férias em Portugal. Por 658.027 EUR

dia 13 . . Dubrovnik

18 de Agosto

a tal pérola do adriático


Sim. Apesar da quantidade absurda de povo a cidade é imperdível. Há quem lhe chame a pérola do Adriático, creio que Byron foi o primeiro. Cidade muralhada, quase totalmente reconstruída após os bombardeamentos da guerra jugoslava, apresenta um caleidoscópio de tentações. Compras, restaurantes, monumentos, vinhos, água (é verdade, é verdade), mar, bares, esplanadas, gatos, turistas, locais...

Começamos pelo museu de arte contemporânea. Fora das muralhas num edíficio em que as varandas apresentam a cidade fortificada. Lá dentro vimos a segunda exposição de arte contemporânea das férias.
Jan Fabre, um belga em terras croatas.
A cidade é para descobrir aos poucos. Mas em apenas um dia há que apressar o passo. Circuito iniciado com volta às muralhas em cerca de duas horas para conhecer os cantos à casa. Já no interior, compras, pivos e depois deixar o tempo passar serenamente.

Um rápido mergulho num fim de tarde que tinha começado num belo almoço na melhor sombra da cidade com a loira mais simpática do pais. O banho desta vez não teve direito a sossego nem uma paisagem natural impar. Mas estar dentro de água a olhar para as muralhas de Dubrovnik é, por certo, difícil de esquecer.
Optamos pelas pizzas ao jantar. Na noite anterior abusamos na conta num restaurante desenhado numas antigas cavalariças a chamar por tudo que se dá pelo nome de turistas. Despedidas ao som de jazz, de fraca qualidade, para o resto da noite.
Turística, é certo. Mas rara.














Dubrovnik é também ponto de passagem para dezenas de ilhas. Paradisíacas, dizem. Estava, por exemplo, prevista visita a Lokrum. Mas o atraso com que aqui chegamos, culpa da Marita, impediu-nos de descobrir mais. Na Croácia há sempre mais.

dia 12 . . a caminho de Dubrovnik

17 de Agosto

Korcula > > Orebic > > Drace > > Dubrovnik
o dia das kamenices e musules


Ora aqui está um dia simples. Breve passagem de barco para a ilha de Peljesac que, por acaso, tem ligação ao continente e depois fazer caminho até ao destino final: Dubrovnik.
Esta quase ilha de Peljesac é mais um dos locais em que o horizonte mantém um constante desafio. Mas nesta fase da viagem estavamos, quase, habituados a cenários assim.
Uma paragem não planeada arrecada o prémio "melhor momento da jornada". Um convite de berma de estrada colocou-nos, algures em Drace, a comer ostras e mexilhões. E a repetir a dose até à, quase, exaustão. Sombra, mar, pivos, marisco, tempo para matrecos... um aperitivo para Dubrovnik.
À chegada à cidade, no final da tarde, perdemos algum tempo até encontrarmos alojamento em quartos privados. Os hotéis estavam cheios, ou cheios de vontade de pedir muito dinheiro.

À noite começariamos a descobrir Dubrovnik. Irresistível.